Fevereiro 2013 – Outubro 2015
Ohayo, Bom Dia, de Yasujiro Ozu, foi a obra escolhida para dar início ao programa piloto de Os Filhos de Lumière “Escola no Cinema”, que conta já com o apoio da Cinemateca para uma primeira projecção do filme, numa sessão reservada aos alunos das escolas envolvidas no projecto.
A Associação Os Filhos de Lumière desenvolve, actualmente, através do Programa Estímulo à Melhoria das Aprendizagens da Fundação Calouste Gulbenkian, um projecto com a Escola Secundária de Serpa. No âmbito desta iniciativa, alunos e professores participaram em oficinas formativas, “Olhar à Volta” e “Filmar“, assim como no programa piloto “A Escola no Cinema“, que consiste em projecções acompanhadas de apresentação de pistas a desenvolver na sala de aula.
O envolvimento da Cinemateca Portuguesa foi inestimável para o começo desta faceta do programa, através da projecção do filme “Bom Dia”, de Yasujiro Ozu, no dia 20 de Fevereiro de 2013, oferecendo uma valiosa experiência de visionamento de um filme em sala de cinema aos participantes.
Neste início de ano lectivo, vamos apresentar o filme “Aniki Bóbó”, de Manoel de Oliveira, no CineTeatro Municipal de Serpa, no dia 31 de Outubro de 2013, para professores e alunos,.
– THE IDLE CLASS (Charlot, amador de golfe) Charles Chapl, 32′, 1921, EUA,
– L’ARGENT (O Dinheiro) Robert Bresson, 85′, 1983, França, legendado em português
– QUEM ESPERA POR SAPATOS DE DEFUNTO MORRE DESCALÇO, João César Monteiro, 33′, 1971, Portugal
– O RIO DO OURO, Paulo Rocha, 103′, 1999, Portugal
A Associação Os Filhos de Lumière desenvolve, actualmente, através do Programa Estímulo à Melhoria das Aprendizagens da Fundação Calouste Gulbenkian, um projecto com a Escola Secundária de Serpa. No âmbito desta iniciativa, alunos e professores participaram em oficinas formativas, “Olhar à Volta” e “Filmar“, assim como no programa piloto “A Escola no Cinema“, que consiste em projecções acompanhadas de apresentação de pistas a desenvolver na sala de aula.
O envolvimento da Cinemateca Portuguesa foi inestimável para o começo desta faceta do programa, através da projecção do filme “Bom Dia”, de Yasujiro Ozu, no dia 20 de Fevereiro de 2013, oferecendo uma valiosa experiência de visionamento de um filme em sala de cinema aos participantes.
Neste início de ano lectivo, vamos apresentar o filme “As Donzelas de Rochefort ”, de Jacques Demy, no CineTeatro Municipal de Serpa, no dia 14 de Fevereiro de 2014, para professores e alunos.
A Associação Os Filhos de Lumière criou o Cineclube das Gaivotas no espaço cultural, DNA Lisboa, no bairro de Santos. As sessões são quinzenais, aos sábados.
Este é um Cineclube para todos aqueles que ficaram interessados em continuar o trabalho que desenvolveram durante as oficinas do programa O Mundo à Nossa Volta onde participaram e será uma forma de aprenderem mais sobre cinema. Aqui terão oportunidade de ver filmes, conhecer outros jovens interessados em cinema, trocar ideias, gostos, organizar projeções e fazer mais filmes.
Todos os participantes no programa O Mundo à Nossa Volta estão convidados a participar nestas sessões.
A sétima sessão terá lugar no sábado 24 de Janeiro de 2015 às 15h30 na Sala Polivalente do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, com o filme ‘Ariel’ de Aki Kaurismäki, no âmbito do ciclo Harvard na Gulbenkian
No âmbito do projecto Moving Cinema, apresentação do filme de François Truffaut “Les 400 Coups” (Os 400 Golpes).
Essa sessão contará com a presença de vários alunos e professores das diversas escolas onde a associação desenvolve as suas actividades.
Moving Cinema reune três entidades que há longa data se dedicam á sensibilização ao cinema dentro e fora da escola através do contacto com obras chave da história do cinema aliado á experimentação do acto de filmar com o apoio de cineastas e profissionais de cinema: “Os Filhos de Lumière” em Portugal, “A Bao A Qu” na Catalunha, em Espanha e “Meno Avylis” na Lituânia.
Esse projecto – que recebeu o apoio da Europa Criativa – tem como objectivo pensar e desenvolver através de metodologias comuns, de uma prática e reflexão conjunta, novas formas de olhar o cinema (nacional, europeu e do mundo) e de o apreciar como forma de expressão artística e de conhecimento do mundo.
Para além dos encontros, seminários, projecções, site comum, edições, etc., que irão reunir três países em torno de um objectivo comum, será realizado em cada país um programa ao longo do ano (projecções, encontros com realizadores, oficinas, criação de um cineclube ) que entrará em diálogo com os outros dois. Este projecto integra vários parceiros em cada país destacando-se em Portugal a Cinemateca Portuguesa e o DNA Lisboa onde irão decorrer grande parte das actividades previstas na região de Lisboa.
Estas actividades serão articuladas com os vários programas pedagógicos da associação Os Filhos de Lumière, nomeadamente O Mundo à Nossa Volta através das oficinas Cinema cem anos de Juventude, O Primeiro Olhar, o CineClube das Gaivotas, a fim de explorar todas as formas e métodos de sensibilização e conhecimento de uma arte que apela ao prazer de descobrir as obras, á reflexão, á expressão artística, ao diálogo e partilha com os outros sobre aquilo com que se interroga, á familiarização com os espaços culturais, intervenção, integração, etc.
A Associação Os Filhos de Lumière criou o Cineclube das Gaivotas no espaço cultural, DNA Lisboa, no bairro de Santos. As sessões são quinzenais, aos sábados, quer na sala Luís de Pina da Cinemateca Portuguesa, quer no espaço DNA Lisboa.
Este é um Cineclube para todos aqueles que ficaram interessados em continuar o trabalho que desenvolveram durante as oficinas do programa O Mundo à Nossa Volta onde participaram e será uma forma de aprenderem mais sobre cinema. Aqui terão oportunidade de ver filmes, conhecer outros jovens interessados em cinema, trocar ideias, gostos, organizar projeções e fazer mais filmes.
Todos os participantes no programa O Mundo à Nossa Volta estão convidados a participar nestas sessões.
Projecção do filme “Uma Pedra no Bolso” de Joaquim Pinto. Esta sessão conta com a presença do realizador que irá falar sobre o seu processo de realização do filme e reflectir sobre isso com os jovens participantes.
A associação Os Filhos de Lumière está a desenvolver o projecto Moving Cinema, em parceria com a associação “A Bao A Qu”, em Espanha, e “Meno Avilys”, na Lituânia. Este projecto é apoiado pela Europa Criativa – Sub-Programa Média e tem como objectivo principal desenvolver a literacia cinematográfica junto das crianças e jovens, tema que tem vindo a ser tão debatido em toda a Europa.
Projecção do filme “O Sangue” de Pedro Costa. Esta sessão conta com a presença do realizador que irá falar sobre o seu processo de realização do filme e reflectir sobre isso com os jovens participantes.
A associação Os Filhos de Lumière está a desenvolver o projecto Moving Cinema, em parceria com a associação “A Bao A Qu”, em Espanha, e “Meno Avilys”, na Lituânia, a Cinemateca Portuguesa… Este projecto é apoiado pela Europa Criativa – Sub-Programa Média e tem como objectivo principal desenvolver a literacia cinematográfica junto das crianças e jovens, tema que tem vindo a ser tão debatido em toda a Europa.
A associação Os Filhos de Lumière está a desenvolver o projecto Moving Cinema, em parceria com a associação “A Bao A Qu”, na Catalunha, “Meno Avilys”, na Lituânia, Centre for the Moving Image, na Escócia, a Cinemateca Francesa e a Cinemateca Portuguesa… Este projecto é apoiado pela Europa Criativa – Sub-Programa Média e tem como objectivo principal desenvolver a literacia cinematográfica junto das crianças e jovens.
Neste âmbito os jovens vão participar no dia 29 numa das sessões dedicadas por DocLisboa, em colaboração com a Cinemateca Portuguesa, à Želimir Žilnik que irá estar presente e disponível para conversar com o público presente.
As primeiras curtas metragens de Želimir Žilnik são fundadoras do movimento de jovens cineastas Jugoslavos a quem foi dado o nome de Vaga Negra (Black Wave), no final da década de 1960. A esse nome de Vaga Negra, usado pelos seus detractores com uma irónica referência à Nova Vaga francesa, Žilnik responde com o Black Film (Filme Negro), de 1971. Os primeiros quatro filmes, realizados num tempo curto, traçam um retrato pouco abonatório do país, concentrando -se nos mais desfavorecidos, desempregados em The Unemployed, jovens sem rumo em Newsreel, crianças negligenciadas, já em ruptura com a sociedade, em Little Pioneers.
Em June Turmoil, as manifestações de descontentamento dos estudantes adquirem um cariz mais claramente político e crítico do regime Jugoslavo da época. Não obstante, em todos os filmes que aqui descobrimos, Žilnik recusa tratar aqueles que retrata como vítimas, e procura, pelo contrário, mostrar a sua força, a sua energia e a sua inexorável vitalidade. O último filme da sessão, porventura o mais polémico, será talvez aquele que também nos pode trazer mais facilmente a situações que bem conhecemos, como é o caso dos sem -abrigo. Aqui, mais ainda do que o drama dos próprios, a revolta de Žilnik, personagem e realizador, que recusa a inevitabilidade e a indiferença, marca o filme.
Filmes da sessão:
Žurnal o omladini na selu, zimi (Reportagem na Cidade da Juventude, no Inverno)Ano:
1967 Duração:15’
O documentário foi rodado em aldeias, nos arredores de Novi Sad – Bukovac, Krčedin e Futog. A câmara centra-se nos jovens e no seu tempo livre em adegas, bailes, ruas da aldeia e bares. Os protagonistas são homens e mulheres jovens, espirituosos e enérgicos. Divertem-se, mas gostariam de estar noutro sítio qualquer.
Nezaposleni ljudi (O Desempregado)
Ano: 1968 Duração: 13’
O filme apresenta uma série de retratos e situações em que as pessoas se encontravam, após se tornarem redundantes, durante o período de reformas económicas que deveriam estabelecer uma economia de mercado na Jugoslávia. Em entrevistas, as pessoas expressam as suas dúvidas e confusão, pois esperavam que o socialismo lhes trouxesse mais segurança social.
Pioniri maleni mi smo vojska prava, svakog dana ničemo ko zelena trava (Pequenos Pioneiros)
Ano: 1968 Duração: 18’
Crianças socialmente negligenciadas, a tomarem conta de si mesmas, atrevem-se a roubar e a violar a lei. Discutem com pais, que não só não os compreendem, como também não nutrem sentimentos por eles. Em contraponto, vemos um programa de televisão onde o popular actor e apresentador Gula (Dragoljub Milosavljevic) se dirige a crianças felizes e despreocupadas.
Lipanjska Gibanja (Manifestações de Junho)
Ano: 1969 Duração: 10’
O filme documenta manifestações de estudantes, em Belgrado, em Junho de 1968. Žilnik imerge um actor profissional numa situação de vida real: Stevo Žigon declama, em frente a uma imensa multidão, o monólogo de Robespierre extraído de Dantons Tod (A Morte de Danton), de Büchner.
Žilnik passa de observador a participante activo da história, um realizador.
Crni film (Filme Negro)
Ano: 1971 Duração: 14’
Uma noite, Žilnik apanha um grupo de sem-abrigo das ruas de Novi Sad e leva-os para casa. Enquanto eles se divertem, o realizador tenta “resolver o problema dos sem-abrigo”, levando com ele uma câmara de filmar como testemunha. Fala com assistentes sociais e pessoas comuns e até interpela polícias. Todos fecham os olhos perante o “problema”.