Janeiro 2015 – Agosto 2016
No âmbito da comemoração dos 100 anos do Lyceu Passos Manuel dois filmes realizados pelo alunos dos Grupos de Cinema foram apresentados na Escola Secundária Passos Manuel, em Lisboa, no sábado 9 de Janeiro de 2015:
O Numero Recusado
realizado em 2014 no âmbito do programa O Mundo à Nossa Volta / Cinema, cem anos de juventude 2013-2014
realizado em 2013 no âmbito do programa Cinema, cem anos de juventude 2012-2013
A associação Os Filhos de Lumière está a desenvolver o projecto Moving Cinema, em parceria com a associação “A Bao A Qu”, na Catalunha, “Meno Avilys”, na Lituânia, Centre for the Moving Image, na Escócia, a Cinemateca Francesa e a Cinemateca Portuguesa… Este projecto é apoiado pela Europa Criativa – Sub-Programa Média e tem como objectivo principal desenvolver a literacia cinematográfica junto das crianças e jovens.
Neste âmbito os jovens vão participar no dia 29 numa das sessões dedicadas por DocLisboa, em colaboração com a Cinemateca Portuguesa, à Želimir Žilnik que irá estar presente e disponível para conversar com o público presente.
As primeiras curtas metragens de Želimir Žilnik são fundadoras do movimento de jovens cineastas Jugoslavos a quem foi dado o nome de Vaga Negra (Black Wave), no final da década de 1960. A esse nome de Vaga Negra, usado pelos seus detractores com uma irónica referência à Nova Vaga francesa, Žilnik responde com o Black Film (Filme Negro), de 1971. Os primeiros quatro filmes, realizados num tempo curto, traçam um retrato pouco abonatório do país, concentrando -se nos mais desfavorecidos, desempregados em The Unemployed, jovens sem rumo em Newsreel, crianças negligenciadas, já em ruptura com a sociedade, em Little Pioneers.
Em June Turmoil, as manifestações de descontentamento dos estudantes adquirem um cariz mais claramente político e crítico do regime Jugoslavo da época. Não obstante, em todos os filmes que aqui descobrimos, Žilnik recusa tratar aqueles que retrata como vítimas, e procura, pelo contrário, mostrar a sua força, a sua energia e a sua inexorável vitalidade. O último filme da sessão, porventura o mais polémico, será talvez aquele que também nos pode trazer mais facilmente a situações que bem conhecemos, como é o caso dos sem -abrigo. Aqui, mais ainda do que o drama dos próprios, a revolta de Žilnik, personagem e realizador, que recusa a inevitabilidade e a indiferença, marca o filme.
Filmes da sessão:
Žurnal o omladini na selu, zimi (Reportagem na Cidade da Juventude, no Inverno)Ano:
1967 Duração:15’
O documentário foi rodado em aldeias, nos arredores de Novi Sad – Bukovac, Krčedin e Futog. A câmara centra-se nos jovens e no seu tempo livre em adegas, bailes, ruas da aldeia e bares. Os protagonistas são homens e mulheres jovens, espirituosos e enérgicos. Divertem-se, mas gostariam de estar noutro sítio qualquer.
Nezaposleni ljudi (O Desempregado)
Ano: 1968 Duração: 13’
O filme apresenta uma série de retratos e situações em que as pessoas se encontravam, após se tornarem redundantes, durante o período de reformas económicas que deveriam estabelecer uma economia de mercado na Jugoslávia. Em entrevistas, as pessoas expressam as suas dúvidas e confusão, pois esperavam que o socialismo lhes trouxesse mais segurança social.
Pioniri maleni mi smo vojska prava, svakog dana ničemo ko zelena trava (Pequenos Pioneiros)
Ano: 1968 Duração: 18’
Crianças socialmente negligenciadas, a tomarem conta de si mesmas, atrevem-se a roubar e a violar a lei. Discutem com pais, que não só não os compreendem, como também não nutrem sentimentos por eles. Em contraponto, vemos um programa de televisão onde o popular actor e apresentador Gula (Dragoljub Milosavljevic) se dirige a crianças felizes e despreocupadas.
Lipanjska Gibanja (Manifestações de Junho)
Ano: 1969 Duração: 10’
O filme documenta manifestações de estudantes, em Belgrado, em Junho de 1968. Žilnik imerge um actor profissional numa situação de vida real: Stevo Žigon declama, em frente a uma imensa multidão, o monólogo de Robespierre extraído de Dantons Tod (A Morte de Danton), de Büchner.
Žilnik passa de observador a participante activo da história, um realizador.
Crni film (Filme Negro)
Ano: 1971 Duração: 14’
Uma noite, Žilnik apanha um grupo de sem-abrigo das ruas de Novi Sad e leva-os para casa. Enquanto eles se divertem, o realizador tenta “resolver o problema dos sem-abrigo”, levando com ele uma câmara de filmar como testemunha. Fala com assistentes sociais e pessoas comuns e até interpela polícias. Todos fecham os olhos perante o “problema”.
Ciclo de Cinema programado pela Associação Os Filhos de Lumière nos dia 30 e 31 de Outubro e 6 e 7 de Novembro no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian.
30 OUT | SEXTA-FEIRA
21h00 | Sessão de cinema
Tadjrebeh (A Experiência) de Abbas Kiarostami – Irão /1973 / 60’
Zéro de Conduite (Zero em Comportamento) Jean Vigo – França / 1933 / 41’
Com a presença de Alain Bergala, Maria Luís Borges de Castro e José Manuel Costa
31 OUT | SÁBADO
10h30-12h30 | Mesa redonda com Alain Bergala, Maria Luís Borges de Castro e Marcos Uzal
15h00 | Sessão de cinema*
Com a presença de Marcos Uzal e Maria Luís Borges de Castro
My Childhood (Minha Infância) de Bill Douglas – Reino Unido / 1972 / 48’
My Ain Folk (Minha Gente) de Bill Douglas – Reino Unido / 1973 / 55’
18h30 | Sessão de cinema
Com a presença de Marcos Uzal, Maria Luís Borges de Castro e Pedro Costa
My Way Home (O Meu Caminho para Casa) de Bill Douglas – Reino Unido / 1978 / 72’
Tarrafal (in O Estado do Mundo) de Pedro Costa – Portugal / 2012 / 18’
Todos os filmes serão legendados em português.Todas as conversas terão tradução simultânea para português.
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Para os cineastas que há 15 anos atrás fundaram a associação Os Filhos de Lumière – e se dedicam à sensibilização de crianças e jovens para o cinema como forma de olhar o mundo, de desenvolver um imaginário, de crescer, de viver com os outros -, a reflexão sobre as questões da educação tornou-se um elemento crucial da sua actividade.
O desafio que o Dr. Carmelo Rosa lançou para organizarmos um ciclo de cinema que servisse de mote para pensar a educação veio, assim, ao encontro de algo que está no centro das nossas interrogações.
Os filmes escolhidos para este programa não tocam forçosamente a escola (embora também o façam), mas sim a infância, o imaginário e as questões que cada realizador levanta sobre o que é crescer e aprender a viver no mundo.
Mas a confrontação essencial entre uma escola com um formato cada vez mais fechado e burocratizado e o mundo exterior (a vida), não pode deixar de ser um dos aspectos chave dessa reflexão.
Apesar de ser – como lembra o cineasta Víctor Erice – a mais secreta das linguagens artísticas e a menos compreendida, o Cinema é um meio fundamental para nos levar a pensar, mas também a sonhar e a imaginar outras formas de ver e de viver.
Os autores, cineastas e pedagogos presentes irão tecer uma multiplicidade de olhares singulares sobre estas questões, “dar a ver o outro lado das coisas”, uma das faces mais importantes do olhar cinematográfico.
A Fundação Lucinda Atalaia, que há muito reflecte sobre estas questões, participa em conjunto connosco nesta procura e neste olhar novo sobre a educação e sobre o cinema.
A Cinemateca Portuguesa, para quem a relação entre o cinema e a educação é uma questão crucial, é também um parceiro essencial na concretização deste programa.
Pensar em educação para pensar o cinema, ou vice-versa.
Teresa Garcia e Pierre-Marie Goulet (Associação Os Filhos de Lumière)
Arte, Ciência e Educação formam um triângulo que tende a ampliar-se e a desenvolver-se até atingir o círculo. Círculo de envolvimento numa dinâmica comum de saberes, de afectos, de partilha e descoberta. Várias gerações poderão encontrar-se para alcançar o bem estar, o entendimento e o progresso.
“(…) o cinema pode ser uma espécie de sonho, um sonho exterior (…)” como disse João dos Santos. O cinema, a sétima arte, tende para a vivência do sonho, desafio da realidade, em abordagens amplas e de pormenor, que nos permitem olhar o Outro e descobrirmo-nos através da objectiva que ele nos oferece.
Manuela Cruz e Paula Santos Lobo (Fundação Lucinda Atalaia/Jardim Infantil Pestalozzi)
Apresentação de “Um Dia na Nossa Escola”(A escola aos nossos olhos) filme colectivo realizado durante O Primeiro Olhar 89 pelos alunos da turma de 4º ano do Jardim Infantil Pestalozzi, em Lisboa no âmbito de ” A Ciência e a Arte na Arte de Educar” , II Encontro da Fundação Lucinda Atalaya
Auditório José Saramago da Escola Secundária du Bocage em Setúbal.
Apresentação na sala Felix Ribeiro do filme “Le Havre” (2011), de Aki Kaurismaki. Sessão dedicada a todos os participantes nos projectos O Mundo à Nosa Volta (Cinema, cem anos de juventude e O Primeiro Olhar) e Moving Cinema.
“Le Havre” integra a selecção de filmes que serão apresentados nos outros países participantes no projecto Moving Cinema: Catalunha (Espanha), Lituânia, Escócia (Reino Unido), França e Portugal.
Os parceiros que integram o projecto Moving Cinema são: A Bao A Qu (Catalunha/Espanha), Os Filhos de Lumière(Portugal), Meno Avilys (Lituânia). A França (através da Cinemateca francesa) e o Centre for the Moving Image (Escócia/Reino Unido)
Vão se reunir em Lisboa todas as entidades parceiras no projecto CinEd para discussão e reflexão sobre, entre outre assuntos, os cadernos pedagógicos que serão uma importante base de trabalho para professores, alunos e todos aqueles que se interessam pelo conhecimento dos filmes que farão parte do programa.
Em Portugal, o CinEd é desenvolvido em parceira com a Cinemateca Portuguesa – Museu do Cinema, a associação Luzlinar (Trancoso e Fundão), o Cinema-Fora-dos-Leões (Évora) e a Entre Imagem (Mértola) e tem o apoio da Direcção Regional da Cultura do Alentejo.
Os Filhos de Lumière, associação cultural vocacionada para a sensibilização ao cinema enquanto forma de expressão artística, foi convidada pelo responsável do Media Desk do Europa Criativa, a apresentar no dia 2 de Maio, no Cinema São Jorge, em Lisboa, os projectos europeus de sensibilização ao cinéma CinEd (desde 2015) e Moving Cinema (desde 2014), que que têm sido desenvolvidos em colaboração com todos os países parceiros envolvidos.
Os dois projectos propõem de forma complementar a descoberta do cinema, explorando a sua riqueza e diversidade, como forma de conhecimento, de criação, de pensar e de imaginar o mundo.
Será ainda apresentado nesta sessão, na parte dedicada ao projectos desenvolvidos por Os Filhos de Lumière, o novo website do programa pedagógico “Cinema, cent ans de jeunesse”, dispositivo em que esta associação participa desde 2006, através de O Mundo à Nossa Volta, que integra actualmente 13 países da Europa, da América Central e América do Sul, numa prática e reflexão conjunta sobre a iniciação ao cinema dirigida a crianças e jovens. O site reúne importantes recursos pedagógicos que cruzam os projectos CinEd e Moving Cinema, e que poderão vir a ser utilizados por todos aqueles a quem esta actividade possa interessar.
Integram o painel Teresa Garcia e Rossana Torres, membros da direcção da associação Os Filhos de Lumière e responsáveis pela coordenação e implementação dos três projectos em Portugal; Léna Rouxel, responsável pela coordenação geral do programa CinEd do Institut Français; e Isabelle Bourdon, em nome da Cinemateca Francesa, entidade parceira de ambos os projectos, e uma das responsáveis do programa pedagógico internacional Cinéma, Cent ans de jeunesse (Cinema, Cem Anos de Juventude).
A apresentação da sessão será feita pela Presidente do Conselho Diretivo do ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual, Filomena Serras Pereira. O segundo painel da sessão será dinamizado pela Apordoc – Associação pelo Documentário.
Inscrições gratuitas e obrigatórias em geral@europacriativa.eu
Sessão de cinema organizada pelo Cineclube das Gaivotas, formado em 2014 por um grupo de jovens com idades entre os 15 e os 19 anos que, vêem e discutem filmes escolhidos por eles próprios, e programam filmes que são apresentados em sessões públicas, pensadas, organizadas e divulgadas pelos mesmos. O filme escolhido para esta sessão foi o “Conto de Verão” de Éric Rohmer.
Há cerca de dois anos, o grupo começou a programar sessões privadas na Sala Luís de Pina na Cinemateca Portuguesa, todos os sábados à mesma hora. O entusiasmo cresceu e o Cineclube expandiu-se. Em 2016, o diálogo e sinergia com outros grupos de jovens programadores europeus, fez com que se iniciasse uma série de sessões abertas ao público com o objectivo de difundir e compreender o cinema.
O Cineclube das Gaivotas resultou de uma proposta da associação cultural Os Filhos de Lumière, no âmbito do projecto europeu Moving Cinema, que visa desenvolver estratégias que ajudem os jovens a descobrir, a conhecer e a gostar do cinema nacional e do mundo, através da criação de grupos de jovens programadores, projecções-conversas, encontros e outras actividades pedagógicas desenvolvidas com jovens.
Integram este projecto para além de Os Filhos de Lumière (Portugal), A Bao A Qu (Espanha), a Meno Avilys (Lituânia), a Cinemateca Francesa (França) e o Center of Moving Image (Escócia) com o apoio da Europa Criativa – subprograma Media e em parceria com a Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema, BIP/ZIP, a Rua das Gaivotas 6 (Lisboa), a CML entre outros parceiros de várias regiões.
Sessão de cinema organizada pelo Cineclube das Gaivotas, formado em 2014 por um grupo de jovens com idades entre os 15 e os 19 anos que, vêem e discutem filmes escolhidos por eles próprios, e programam filmes que são apresentados em sessões públicas, pensadas, organizadas e divulgadas pelos mesmos. O filme escolhido para esta sessão foi “Uma Rapariga no Verão” de Vitor Gonçalves.
Há cerca de dois anos, o grupo começou a programar sessões privadas na Sala Luís de Pina na Cinemateca Portuguesa, todos os sábados à mesma hora. O entusiasmo cresceu e o Cineclube expandiu-se. Em 2016, o diálogo e sinergia com outros grupos de jovens programadores europeus, fez com que se iniciasse uma série de sessões abertas ao público com o objectivo de difundir e compreender o cinema.
O Cineclube das Gaivotas resultou de uma proposta da associação cultural Os Filhos de Lumière, no âmbito do projecto europeu Moving Cinema, que visa desenvolver estratégias que ajudem os jovens a descobrir, a conhecer e a gostar do cinema nacional e do mundo, através da criação de grupos de jovens programadores, projecções-conversas, encontros e outras actividades pedagógicas desenvolvidas com jovens.
Integram este projecto para além de Os Filhos de Lumière (Portugal), A Bao A Qu (Espanha), a Meno Avilys(Lituânia), a Cinemateca Francesa (França) e o Center of Moving Image (Escócia) com o apoio da Europa Criativa – subprograma Media e em parceria com a Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema, BIP/ZIP, aRua das Gaivotas 6 (Lisboa), a CML entre outros parceiros de várias regiões.
A associação cultural Os Filhos de Lumière foi convidada a integrar o Festival APROXIMA-TE!, com a organização de uma sessão de cinema, no Picadeiro do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, em Lisboa.
Programação completa em breve.
O festival é promovido pela Spira – revitalização patrimonial, especializada na concepção, execução e produção de projectos de revitalização patrimonial, e decorre de 19 a 22 de Maio
A associação Os Filhos de Lumière foi convidada a participar no “Ciclo de Cinema dedicado às práticas na comunidade” no âmbito dos Encontros 2016: Arte / Escola / Comunidade, 3ª Edição de uma iniciativa em que “o Teatro da Trindade INATEL se assume como um espaço de confluência de projectos artísticos ligados à escola e à comunidade, criando uma oportunidade de maior visibilidade destes, desenvolvendo na comunidade uma valorização do trabalho expressivo e artístico. Em 2016 alargamos parcerias e projetos com instituições e organizações culturais vizinhas, ocupamos com maior determinação o espaço público.”
A sessão dedicada aos trabalhos realizados no contexto do programa O Mundo à Nossa Volta da associação Os Filhos de Lumière terá lugar no Cinema Ideal, em Lisboa, na quinta-feira 2 de Junho de 2016 às 18h00.
Serão apresentados:
Amizade Intensa (2013) – 10 min
Realizado no Vale da Amoreira, na Moita, pelos alunos da E.B.1/JI Vale da Amoreira nº1, no âmbito do programa pedagógico Cinema, Cem Anos de Juventude 2012-2013 sobre o tema “Mettre en Scène”.
Na Quinta (2014) – 09 min
Realizado em Serpa, no Clube de Cinema da Biblioteca Municipal Abade Correia da Serra, no âmbito da oficina O Primeiro Olhar 85.
Olhares Cruzados (2013) – 12min 30
Realizado em Lisboa, pelos participantes do Clube de Cinema da Escola Secundário Passos Manuel, no âmbito do programa pedagógico Cinema, Cem Anos de Juventude 2012-2013 sobre o tema “Mettre en Scène”.
Ímpar (2014) – 15 min
Realizado em Lisboa, pelos participantes do Clube de Cinema da Escola Secundária de Camões, no âmbito do programa pedagógico Cinema, Cem Anos de Juventude 2013-2014 sobre o tema “O Plano-Sequência”.
Os “jovens programadores” do Clube de Cinema das Gaivotas vão apresentar Grazuolé de Arūnas Žebriūnas
O título do filme de Arūnas Žebriūnas refere o nome da sua jovem protagonista de nove anos, que enfrenta a estigmatização de outras crianças na escola por supostos problemas familiares. No contexto soviético dos anos sessenta, Gražuolé (estreado em 1969) detém‐se na relação entre pais e lhos, na vulnerabilidade das relações humanas, e na crueldade própria da infância. Conhecido internacionalmente como “Beauty” ou “The Beautiful Girl”. Primeira exibição na Cinemateca, a apresentar em cópia digital. (in programa da Cinemateca – Julho 2016)
As programações de cinema feitas pelos jovens e para os jovens têm um valor duplo: a formação profunda dos jovens que fazem parte do grupo de programadores (Cineclube das Gaivotas), e por outro lado a inovação na forma de ir ao encontro dos jovens espectadores em geral.
A programação de filmes implica ver os mesmos com atenção, de modo a conhecer o trabalho dos realizadores, estabelecer relações, pensar como apresentar o filme ao público: as formas de acompanhá-lo, divulgá-lo, e assim possibilitar a descoberta e a apreciação do mesmo. Ao desenvolver estes processos, os jovens programadores criam uma ligação particular com o cinema que veem e programam, e transmitem a outros jovens.
Os parceiros que integram o projecto Moving Cinema são: A Bao A Qu (Catalunha/Espanha), Os Filhos de Lumière(Portugal), Meno Avilys (Lituânia). A França (através da Cinemateca francesa) e o Centre for the Moving Image (Escócia/Reino Unido)
Apresentação do filme filme “Le Havre” (2011), de Aki Kaurismaki.
O projecto No País do Cinema é uma parceria entre Os Filhos de Lumiére, em Lisboa, e o Cinema Fora dos Leões, em Évora. Surge da vontade de dar a conhecer a arte cinematográfica como meio de expressão, de conhecimento, de intervenção, de partilha e de diálogo com os outros, e de fortalecer laços entre a comunidade onde cada uma está sediada.
Em Évora, foram já realizadas duas sessões, onde foram apresentados os filmes “Uma Pedra no Bolso” de Joaquim Pinto” e “Lacrau” de João Vladimiro.
Esta será a terceira sessão do ciclo que se prolongará até Dezembro, e está integrada no projecto europeu Moving Cinema.
Sexta sessão do ciclo No País do Cinema, organizada em parceria com o Institut Français du Portugal.
No final da sessão, haverá um diálogo aberto entre o público, dinamizado pelos membros da associação Os Filhos de Lumière.
Este filme integra o programa europeu Moving Cinema.
Filme legendado em português – entrada é livre.