<\/a><\/div>\n

Por uma pol\u00edtica europeia<\/span><\/b><\/div>\nde educa\u00e7\u00e3o ao cinema<\/span><\/b>\u00a0<\/div>\n\u00a0<\/div>\n
Excertos do relat\u00f3rio de Xavier Lardoux<\/a>
\npara o CNC (Centre National du Cin\u00e9ma<\/a>, Fran\u00e7a)\u00a0<\/div>\n
Junho de 2014<\/div>\n
\u00a0<\/div>\n
As boas pr\u00e1ticas europeias que poderiam fazer escola<\/b><\/span><\/div>\n
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2- Na Europa, fora do tempo escolar escolar – A associa\u00e7\u00e3o Os Filhos de Lumi\u00e8re em Lisboa<\/b><\/div>\n
\n<\/b>A associa\u00e7\u00e3o Os Filhos de Lumi\u00e8re<\/a> foi criada em 2000 por um grupo de cineastas portugueses, que quiseram desenvolver actividades de educa\u00e7\u00e3o ao cinema, insistindo sobre a dimens\u00e3o sens\u00edvel da arte. A associa\u00e7\u00e3o dirige-se a todos e procura iniciar as crian\u00e7as, desde a idade dos 6 anos at\u00e9 aos que est\u00e3o a terminar a escola. \u00c9 preciso sublinhar a din\u00e2mica e intelig\u00eancia das ac\u00e7\u00f5es que desenvolve<\/b>, que podem nomeadamente compensar a escassez de ac\u00e7\u00f5es p\u00fablicas no dom\u00ednio da educa\u00e7\u00e3o ao cinema. Os Minist\u00e9rios p\u00fablicos portugueses foram, por causa de uma situa\u00e7\u00e3o econ\u00f3mica dif\u00edcil, obrigados a limitar certos programas.<\/p>\n
Os Filhos de Lumi\u00e8re<\/a> prop\u00f5e, fora do contexto escolar, um grande n\u00famero de oficinas destinados a todos :<\/p>\n
– \u00e0s crian\u00e7as e adolescentes : o programa O Primeiro Olhar<\/a>, criado em 2001, que permite aos jovens realizar uma curta metragem, document\u00e1rio ou fic\u00e7\u00e3o, sobre o que as rodeia : a sua cidade ou o seu bairro. Este atelier \u00e9 uma forma de transmitir ao mesmo tempo no\u00e7\u00f5es te\u00f3ricas e pr\u00e1ticas. As realiza\u00e7\u00f5es s\u00e3o depois projectadas em grand \u00e9cran, nos espa\u00e7os parceiros da associa\u00e7\u00e3o.
\n\u00a0\u00a0\u00a0\u00a0\u00a0\u00a0\u00a0
\n– aos adultos, professores e educadores : o programa Filmar<\/a>, igualmente criado em 2001, toma\u00a0 a forma de discuss\u00f5es e an\u00e1lise de filmes chave da hist\u00f3ria do cinema e depois a realiza\u00e7\u00e3o de curtas metragens.<\/p>\n
– aos\u00a0 jovens estudantes de teatro e cinema : o programa Ac\u00e7\u00e3o permite de se familiarizar e utilizar uma c\u00e2mara.<\/p>\n
A associa\u00e7\u00e3o Os Filhos de Lumi\u00e8re<\/a> faz igualmente parte, desde 2006 do projecto lan\u00e7ado pela Cinemateca francesa, Le Cin\u00e9ma, cent ans de jeunesse<\/a> (O Cinema, cem anos de juventude<\/a>) ; e desde 2012, no interc\u00e2mbio cultural Comenius<\/a> que associa as escolas da Moita em Portugal \u00e1 escola de Bordils na Catalunha em Espanha.<\/p>\n
Enfim, a associa\u00e7\u00e3o Os Filhos de Lumi\u00e8re<\/a> iniciou em 2013, um programa no contexto escolar. Apesar dos esfor\u00e7os dos poderes p\u00fablicos, as projec\u00e7\u00f5es no per\u00edodo escolar e em sala de cinema n\u00e3o s\u00e3o financiadas. A associa\u00e7\u00e3o assegura desde 2012 o programa\u00a0 A Escola no Cinema<\/a>\u00a0 similar ao programa franc\u00eas “\u00c9cole et Cinema”. Um filme \u00e9 apresentado em sala em cada trimestre, depois trabalhado na escola : os filmes de Yasujiro Ozu, Ohayo<\/i><\/a>, Manoel de Oliveira, Aniki B\u00f3b\u00f3<\/i><\/a>, e Jacques Demy Les Demoiselles de Rochefort<\/i><\/a> fazem parte do programa.<\/p>\n
A associa\u00e7\u00e3o Os Filhos de Lumi\u00e8re<\/a>, pela qualidade do seu programa e o seu dinamismo, faz prova de uma grande efic\u00e1cia, propondo ac\u00e7\u00f5es complementares fora do tempo escolar e durante o tempo escolar e participando em projectos de dimens\u00e3o extra-nacional.<\/b><\/p>\n
\u00a0<\/div>\n
texto completo do relat\u00f3rio (em pdf)<\/a><\/div>\n
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