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CINED

CinEd é um programa europeu de educação ao cinema, agora coordenado pela Cinemateca Portuguesa-Museu do Cinema, que reúne, em 2020, 14 parceiros europeus provindos de 11 países: Alemanha – DFF – Deutsches Filminstitut & Filmmuseum e Deutsche Filmakademie / Bulgária – Arte Urbana Collectif / Croatia – Shadow Caster / Espanha – Associação A Bao A Qu / França – La Cinémathèque française / Finlândia – IhmeFilmi / Italia – GET Cooperativa sociale / Portugal – Os Filhos de Lumière / República Checa – Association of Czech Film Clubs ACFK / Roménia – Asociația ARTA e Associação Contrasens / Lituânia – Meno Avilys) assim como o parceiro tecnológico MOG Technologies (Portugal).

 

O projecto CinEd tem o apoio do programa Europa Criativa/Média da Comissão Europeia e em Portugal do ICA – Instituto do Cinema e Audiovisual no âmbito do programa Ad Hoc. É ao mesmo tempo uma colecção (uma escolha de filmes), uma pedagogia e o início de uma aventura…

Uma colecção, uma escolha comum e um diálogo

A base do CinEd é, em primeiro lugar, composta por uma colecção de filmes, escolhidos em conjunto pelos parceiros do programa. Trata-se de uma escolha que não pretende abranger todo o cinema europeu, mas sim desenhar uma trajectória entre os filmes seleccionados, criando laços entre estes, os seus cineastas e os diferentes contextos europeus. Uma colecção de filmes escolhidos em conjunto por profissionais de cinema, facilmente acessíveis através de uma plataforma digital, respondendo à necessidade partilhada por cada parceiro de dar a descobrir aos jovens a sua própria cinematografia e a dos outros países europeus.

 

O “CinEd” é um diálogo: um elo entre os jovens e seus educadores, entre cineastas, autores reconhecidos e jovens realizadores da Europa. A escolha de obras de Pedro Costa, Joaquim Pinto, José Luis Guerín, Víctor Erice, Radu Jude, Jean-Luc Godard, Ermanno Olmi, Jacques Rozier ou Aki Kaurismäki, têm em comum uma preocupação pela selecção de obras com um cariz de atenção sobre a realidade. Tratam-se, em alguns casos, de primeiros filmes, mas sempre obras nas quais o cinema se reinventa e encontra uma nova juventude.

Uma pedagogia aberta, uma abordagem e ferramentas comuns

Faltava tornar esta colecção viva e desejável. Para isso foi necessário trabalhar-se em torno de convicções, elaborar em conjunto uma metodologia adaptável a todas as situações, uma pedagogia progressiva e acessível a todos. Pôr em prática formações, criar recursos e ferramentas pedagógicas com qualidade foram os passos complementares deste trajecto.

 

Uma utopia? O início de uma aventura

Hoje, o CinEd já abrange 13 países: Portugal, Alemanha, Bulgária, Croatia, Espanha, Finlândia, França, Itália, Lituânia, República Checa, Roménia, Grécia e Turquia. E tem como objectivo integrar novos parceiros e novos países ao longo dos anos. Que os jovens portugueses tenham a oportunidade de descobrir um filme romeno, por exemplo, com o qual nunca se teriam cruzado se não fosse o “CinEd”, e vice versa, é um dos objectivos pedagógicos deste programa. Mas estes encontros e programas pensam-se ao longo do tempo. Por isso, a ambição deste projecto é oferecer aos jovens dos 6 aos 19 anos, ano após ano, um caminho educativo através de filmes de diferentes países a fim de formar um olhar na alquimia da diversidade, para que as ligações entre os filmes e as culturas se teçam e façam sentido.

Será uma utopia esperar ver mais e mais jovens europeus crescer com e “no cinema” com o “CinEd”? A aventura ainda está no princípio!

 

Filmes da colecção CinEd (link)

A colecção CinEd engloba mais de 30 filmes (ficção, documentário, longas e curtas metragens), adaptados a jovens públicos (dos 6 aos 19 anos) emblemáticos de cada um dos países representados e que reflectem as diversidades e as especificidades do cinema europeu. São filmes de património e de criação recente, filmes independentes, filmes maiores ou primeiras obras, que constituem momentos chave onde o cinema se reinventa e encontra uma nova juventude.

Cada filme foi cuidadosamente escolhido pelo conjunto de parceiros, não apenas pelas suas qualidades próprias mas também pelas relações e/ou oposições que podem ser estabelecidas com outros filmes, de modo a fundar um trabalho educativo rico com os jovens.

 

  • RENTRÉE DES CLASSES / PETITE LUMIÈRE, de Jacques Rozier | França | 1955 / Alain Gomis | França | 2002

  • O ESPÍRITO DA COLMÉIA | El Espíritu de la Colmena, de Victor Erice | Espanha | 1973

  • COMO EU PASSEI O FIM DO MUNDO | The Way I Spent the End of the World, de Catalin Mitulescu | Roménia | 2005

  • O EMPREGO | Il Posto  Ermanno Olmi | Itália | 1961

  • O ABRIGO | Podslon (Shelter), de Dragomir Sholev | Bulgária | 2010

  • O HOMEM SEM PASSADO | The Man Without a Past, de Aki Kaurismaki | Finlândia | 2002

  • UMA PEDRA NO BOLSO, de Joaquim Pinto | Portugal | 1987

  • O CARRASCO | El Verdugo, de Luis García Berlanga | Espanha | 1963

  • EM CONSTRUÇÃO | En construcción, de José Luis Guerin | Espanha | 2001

  • A RAPARIGA MAIS FELIZ DO MUNDO | The Happiest Girl in the World, de Radu Jude | Roménia | 2008

  • O SANGUE, de Pedro Costa | Portugal | 1989

  • O INTERVALO | L’Intervallo, de Leonardo Di Costanzo | Itália | 2012

  • PEDRO O LOUCO | Pierrot Le Fou, de Jean-Luc Godard | França | 1965

  • ANIKI BÓBÓ, de Manoel de Oliveira | Portugal | 1942

  • O TIGRE AZUL | Modry Tygr, de Petr Oukropec | República Checa | 2012

  • O ROUXINOL DO IMPERADOR | Císařův Slavík, de Jiří Trnka | República Checa | 1949​

  • O MEDO COME A ALMA | Angst Essen Seele Auf, de Rainer Werner Fassbinder |  Alemanha | 1974

 

PROGRAMA DE DOCUMENTÁRIOS LITUANOS / “OS SONHOS DOS CENTENÁRIOS”, de Robertas Verba | 1969 | “VIAGEM EM TERRAS BRUMOSAS”, de Henrikas Šablevičius | 1973 | “SOZINHA”, de Audrius Stonys | 2001

 

O CINEMA DOS PRIMÓRDIOS | Este programa reúne filmes desde as primeiras projecções do Cinématographe Lumière até os primeiros anos do século XX

 

O CINEMA REINVENTADO | Duplo programa de filmes experimentais e de vanguarda

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